SAPINDACEAE

Paullinia racemosa Wawra

Como citar:

Daniel Maurenza de Oliveira; Tainan Messina. 2012. Paullinia racemosa (SAPINDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

1.141.472,513 Km2

AOO:

616,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre nos estados do Pará, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro (Somner et al., 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Daniel Maurenza de Oliveira
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>P. racemosa</i> ocorre ao longo da costa brasileira em diferentes fitofisionomias da Mata Atlântica, desde a restinga até as matas úmidas sub-montanas. Parte dos registros botânicos são provenientes de áreas sob proteção integral. A espécie possui Extensão de Ocorrência bastante superior a 20.000 km², de forma que a espécie não está em risco de extinção.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita originalmente em Oesterr. Bot. Z. 29: 215 1879. A espécie caracteriza-se por possuir folhas 5-folioladas, com 1 ou 2 pares de folíolos basais extras reduzidos, apresentam a margem inteira e venação broquidódroma, frutos do tipo cápsula apresentando alas e margem infletida (Faria, 2009)

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Ocorre na restinga, mata ombrófila e carrasco (Somner et al., 2009). Em São Paulo ocorre em áreas de encosta e na restinga da Marambaia (RJ) em áreas de cordão arenoso e na floresta inundável, podendo se estender até a margem de Floresta Ombrófila densa submontana em locais com degradação (Somner, 2009).
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: Espécie liana, monóica, floração ocorrendo de Abril a Maio e registros de frutificação ocorrendo durante todo o ano, ocorre em áreas de restinga, mata ombrófila e carrasco (Somner et al., 2009; Faria, 2009).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A Mata Atlântica vemsofrendo ao longo dos anos intensa retirada de cobertura vegetal nativa,degradação do solo e introdução de espécies exóticas, visando a utilizaçãodestas áreas para plantios e pastagens (Young, 2005).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
​Vulnerável (VU). Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).